A equipe do site Ceará Alerta teve acesso exclusivo ao processo judicial que tramita no Tribunal de São Paulo contra Irlan Fidelis, acusado de homicídio qualificado e furto.
No dia 08 de Março de 2018 – A cidade de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, foi abalada por um crime bárbaro que envolveu a morte de Marcos Silva Menezes, um empresário local. No dia 22 Abril de 2024. A Promotoria de Justiça de Caraguatatuba (MPSP) apresentou uma denúncia contra Irlan Francisco de Souza Fidelis, ex-sócio da vítima, acusado de homicídio qualificado e roubo.
De acordo com o Ministério Público, o crime ocorreu em data incerta, mas anterior ao dia 8 de março de 2018, na residência de Menezes, localizada na Avenida Geraldo Nogueira da Silva, nº 1206, no bairro Porto Novo. Irlan Fidelis teria matado Menezes com um golpe de faca no pescoço, utilizando-se de surpresa e dificultando qualquer chance de defesa da vítima.
A motivação para o crime teria sido uma discussão sobre dívidas decorrentes da sociedade que ambos mantinham em um lava-rápido. Após o assassinato, Fidelis subtraiu folhas de cheque pertencentes a Menezes, utilizando-as posteriormente para fins pessoais.
O laudo necroscópico confirmou que o golpe de faca no pescoço foi a causa da morte de Menezes. O promotor de Justiça Renato Queiroz de Lima, responsável pela denúncia, enfatizou o caráter torpe e abjeto do crime, motivado por uma dívida empresarial. A denúncia foi oferecida com base nos artigos 121, §2º, incisos I e IV, e 155 do Código Penal, ambos na forma do artigo 69 do mesmo código.
A Polícia Civil desvendou o caso de homicídio que inicialmente parecia ser um suicídio. A vítima foi encontrada com uma faca na mão, levando as autoridades a acreditarem em uma possível autolesão. No entanto, a Perícia revelou que a cena do crime havia sido manipulada.
O assassino, em uma tentativa de despistar as investigações, teria inscenado o suicídio. A identificação do autor do crime se deu após ele sacar cheques no valor de R$ 50 mil da conta da vítima.
O Delegado responsável pelo caso afirmou que o autor do crime demonstrou ser bastante astuto ao tentar enganar as autoridades.
O Ministério Público solicitou que o acusado seja citado para responder a todos os termos da ação penal e que o caso seja julgado pelo Tribunal do Júri. Entre as testemunhas arroladas estão: Carla Toledo, Fabiano Chaves Marques e Natália Glória de Jesus Ramos Tiburcio.
O caso continua em investigação e aguarda julgamento. A população de Caraguatatuba espera justiça para Marcos Silva Menezes, enquanto a família e amigos da vítima ainda tentam lidar com a tragédia.
LEIA DECISÃO DO MPSP E O INQUÉRITO POLICIAL. 👇👇