O candidato ao governo do Ceará Capitão Wagner (UB) foi entrevistado pela TV Verdes Mares nesta quarta-feira (14).
O candidato do União Brasil declarou que mudou sua visão e atualmente não apoiaria um motim da polícia militar, como fez em 2012. Com os agentes de segurança de braços cruzados, houve aumento no número de homicídios e crimes em todo o Ceará e comerciantes fecharam as portas temendo assaltos. Ele afirmou que, caso venha a ser eleito governador, vai utilizar a lei para coibir eventuais novos motins.
“O Wagner de 2012 é diferente do Wagner de 2022 que amadureceu e compreendeu uma série de questões. Como governador, a gente tem que cumprir o que está na lei. O que tenho que fazer pra evitar que esse movimento aconteça. Do jeito que a gente vai tratar os profissionais, com um fórum de permanente de debate com os servidores públicos, a gente vai evitar esses movimentos. Eu vou trabalhar incansavelmente pra que isso não aconteça. Se isso acontecer, a gente que usar a lei pra que esse movimento não continue.”
Questionado sobre investimento em inteligência em segurança pública e o discurso sobre padrão FBI, a polícia estadunidense, o candidato negou a intenção de montar um escritório da corporação no estado.
Em relação ao combate ao tráfico de drogas, o candidato disse querer fortalecer forças de segurança e entender que comunidades mais pobres são mais vulneráveis ao crime. Segundo ele, esses grupos “estão sendo utilizadas para que o crime de lá comande o tráfico de drogas”.
Capitão Wagner recusou declarar apoio a Bolsonaro, candidato a presidência que já havia afirmado, em visita ao Ceará, que Wagner é o candidato dele a governador do Ceará.
Com informações do G1 CE