O Grupo de Ensino, Pesquisa e Assistência à Mulher Mastectomizada (Gepam), da Universidade Federal do Ceará (UFC), estuda a relação das mulheres com o câncer e a mastectomia. Segundo a coordenadora da pesquisa e professora do departamento de enfermagem da UFC, Ana Fátima Carvalho Fernandes, o conhecimento da doença faz toda a diferença no tratamento.
“Eu sempre estudei essa temática. Eu comecei a treinar estudantes para saber conviver com as mulheres que já tiveram câncer de mama”. Ela comenta que treinou os estudantes para saber conviver com as mulheres que já tiveram câncer de mama.
A pesquisadora explica que, mesmo com as alterações que a mastectomia provoca no corpo da mulher, é a queda de cabelo que mais mexe com a autoestima da paciente. “A alopecia é um estigma. Quando as pessoas olham para aquela mulher, já associa a câncer”.
O Gepam trabalha em parceria com a associação “Toque de vida”, também da UFC, atendendo e preparando mulheres para conhecer o próprio corpo. “Eu formo os estudantes para saber responder perguntas de fatores de risco que as mulheres querem saber”.
A professora ainda comenta a necessidade do conhecimento do próprio corpo. “A gente não quer que a mulher não que a mulher detecte o tumor ao tocar-lo porque ele ao se tocado é muito grande”. Para a pesquisa, foram realizados questionários com 133 participantes para entender como as mulheres enxergam a própria situação e a esperança de vida.
Por: Tribuna do Ceará.