MP descobre que PCC treina detentas para fabricar bombas.

Uma investigação realizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) comprovou que a maior facção criminosa em atuação no Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), montou uma nova estrutura para avançar agora nos presídios femininos brasileiros e até ensinar as detentas da facção a produzir bombas, artefatos a serem utilizados em atentados a autoridades, policiais e prédios públicos. Além disso, por ordem do comando da facção, ao menos 100 assassinatos terioam sido praticados em 13 estados brasileiros, incluindo o Ceará.

Conforme o MP-SP, o PCC montou uma espécie de “Setor de Recursos Humanos” para recadastrar seus integrantes em todo o país e avançou sobre as unidades penitenciárias que abrigam mulheres. O objetivo é torná-las aptas para também atacar o sistema Penal, autoridades policiais e prédios públicos sempre que a cúpula da organização determinar uma onda de ataques. Em recente investigação, o órgão denunciou 70 homens e cinco mulheres por ataques criminosos nos 13 estados.

Foi através de “grampos” telefônicos (escuta telefônica devidamente autorizada pela Justiça), que os promotores descobriram os novos “investimentos” do PCC no País. Cartas apreendidas em alguns presídios de São Paulo também foram fundamentais para que os investigadores descobrissem as ordens dos ataques e como eles deveriam ser praticados nos 13 estados no ano passado. Segundo o MP-SP, tudo partiu de ordens de criminosos que fazem parte da cúpula do PCC e que atualmente estão cumprindo pena na Penitenciária de Presidente Venceslau, na Região Oeste de São Paulo.

Fonte: Blog do Fernando Ribeiro.

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Post Author: Repórter Ceará

Coordenador e Repórter.

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