Oito policiais civis e dois delegados que pertenciam à Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).
A abertura do processo foi aprovada pelo juiz Antônio Edilberto Oliveira Lima, de Jijoca de Jericoacoara, contudo, o pedido de prisão dos envolvidos foi negado.
Os delegados Patrícia Bezerra de Souza e Lucas Saldanha Aragão, junto com os policiais civis Thiago Nogueira Martins, Leonardo Bezerra da Silva, Ronildo César Soares, Fábio Oliveira Benevides, Rafael de Oliveira Domingues, Petrônio Jerônimo dos Santos, José Audízio Soares Júnior e Antônio Chaves Pinto Júnior, são acusados de abuso de autoridade, tortura, tráfico de drogas, extorsão qualificada, associação criminosa e denunciação caluniosa.
De acordo com os promotores, a equipe de combate ao tráfico de entorpecentes invadiu a casa de Francisco Esmerino Cassiano, na manhã do dia 17 de fevereiro de 2017, sem ordem judicial. Os policiais revistaram a residência em busca de drogas e, segundo a promotoria, espancaram o morador para confessar onde estariam armas e drogas. Também teriam pedido R$ 50 mil em dinheiro do morador.
De acordo com o MP, seria necessária prisão preventiva dos acusados, já que, em liberdade, eles poderiam arquitetar combinações entre si para dificultar a colheita de elementos de informação. Apesar de o Poder Judiciário do Estado do Ceará ter recebido a denúncia, não foram decretadas as prisões.
Com informações do Repórter Ceará.