Com os constantes aumentos do gás de cozinha, o Governo Federal estuda o pagamento de um Vale-Gás para os participantes do Bolsa Família e os demais inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). Alguns estados já estão viabilizando benefícios como este, mas os planos em Brasília é que o projeto se torne um programa nacional.
Recentemente, a Petrobras divulgou um fundo de R$ 300 milhões para custear programas voltados às famílias mais necessitadas neste momento de crise econômica. Porém, já circula na imprensa informação de que o Governo Federal está estudando uma outra fonte de renda para garantir o Vale-Gás para o ano de 2022.
A expectativa da equipe econômica é que a aprovação da PEC dos Precatórios vai garantir um montante capaz de suplantar o novo Bolsa Família, o Auxílio Brasil, e a entrega do vale-gás.
A expectativa do Governo Federal é entregar um valor de R$ 50 a cada dois meses para as famílias em situação de vulnerabilidade no Brasil. O benefício poderia ajudar milhões de brasileiros que enfrentam dificuldades financeiras, causadas pela crise da covid-19 e agravadas pelo aumento nos custos do botijão. Neste sábado (9), a Petrobras vai realizar um aumento do insumo para as distribuidoras, o que deve ser repassado para os consumidores posteriormente.
Como se inscrever no Bolsa Família para receber vale-gás?
A inscrição no Bolsa Família acontece por meio do Cadastro Único do Governo Federal. Por isso, quem precisa se inscrever neste banco de dados deve ir até um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou um posto de atendimento do CadÚnico.
Para fazer parte do Bolsa Família, o cidadão deve possuir uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa da família ou uma renda mensal familiar total de até três salários mínimos.
As famílias que querem se inscrever no programa devem escolher um Responsável pela Unidade Familiar, que precisa ter mais de 16 anos e possuir o CPF ou Título de Eleitor. Já os demais moradores da residência precisam apresentar pelo menos um dos seguintes documentos:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento;
- CPF;
- RG;
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor;
- Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani).
Após a realização do cadastro, a atualização destes dados devem acontecer, no mínimo, a cada dois anos. Essa atualização também pode ser realizada nos Centro de Referência de Assistência Social ou em um posto de atendimento do CadÚnico.
Para conferir se você já está cadastrado neste banco de dados, acesse a plataforma digital do Governo Federal.
Fonte: GC Mais
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